O que é?

Basta fazer movimentos simples com o braço para entender a importância da movimentação do cotovelo, não é mesmo? A notícia ruim é que justamente essa articulação é uma das mais propensas à rigidez ou à limitação de movimentos.

E o que leva à rigidez? Bom, dentre as principais causas podemos destacar: fraturas/luxações, imobilização prolongada, artrose (degeneração da cartilagem) e artrose secundária (artrite reumatoide).

O que caracteriza uma limitação no cotovelo? É importante dizer que, na prática, isso depende da atividade e expectativa do paciente. Por outro lado, pode-se dizer que a normalidade seria uma amplitude de 150º, sendo 0º o movimento de extensão (esticar)  – considerado normal – e a flexão (dobrar) de 150º – sabendo que existem variações entre os indivíduos.

Mas não para por aí. O cotovelo também pode ter sua mobilidade prejudicada com a perda de movimentos de rotação do antebraço (pronação/supinação), sendo 80° estabelecido como normal. Ainda assim, encontra-se na literatura médica que movimentos de 30º a 130º de extensão/flexão e 50º de pronação/supinação podem ser avaliados dentro da normalidade.

Qual é o tratamento? É individualizado e complexo, mas é possível obter bons resultados quando bem prescrito, ainda que em casos mais tardios. Contudo, existem muitos fatores a serem analisados antes de determinar a conduta, tais como: tempo de limitação, grau da perda, condição da cartilagem e do osso, etc.

Dessa forma, o tratamento pode ser desde alongamentos (parte fundamental da conduta) até técnicas minimamente cirúrgicas. A palavra é prevenção!

Ao final, é importante saber que a prevenção é sempre a melhor opção. Assim, se você passou por uma cirurgia, possui alguma patologia degenerativa e afins, converse com um especialista para lhe orientar nessa recuperação.