O que você precisa saber sobre

A busca quase obsessiva por crescimento profissional e o excesso de atividades físicas ou cotidianas são hábitos comuns nos dias de hoje. Mas não são inofensivos. A consequência disso é o comprometimento da qualidade de vida e o aparecimento de patologias, como lesões por esforço repetitivo. Vamos entender isso melhor?

A lesão por esforço repetitivo, popularmente conhecida por LER, pode afetar o nosso sistema nervoso e musculoesquelético, sendo possivelmente desencadeada pela realização recorrente de determinadas tarefas, esforço vigoroso, compressão mecânica ou pela adoção de posições incorretas por longos períodos (má postura).

É preciso entender que a LER não é uma doença, mas uma síndrome formada por um conjunto de patologias e quadros, como tendinites, tenossinovites, bursites, epicondilites, inflamação, etc. As áreas mais afetadas costumam ser os membros superiores, uma vez que usamos as mãos repetidamente e com muita frequência em diversas tarefas profissionais e cotidianas.

“Quais são os sintomas?”. As queixas costumam ser devido a uma dor bem localizada na área afetada, mas que pode, dependendo do caso, irradiar para outras regiões. Além disso, alguns outros incômodos podem ser relatados, como: desconforto e sensação de peso no local e, mais raramente, inchaço. Formigamento, dormência, diminuição de força, enrijecimento dos músculos, choques e falta de firmeza podem também ser sintomas do quadro.

“Existe tratamento?”. Sim e ele se dará por meio de uma integração de um ortopedista especialista e um fisioterapeuta. O tratamento costuma ser conservador na maioria das vezes, envolvendo medicamentos e até uso de órteses específicas para a região.

Prevenção é um hábito. E não é novidade para nós que a prevenção é sempre a melhor opção. Nesse caso, uma boa postura, fazer pausas durante as jornadas de trabalho, fazer fisioterapia e check-ups com médicos são medidas que podem auxiliar a evitar diversas condições, como a lesão por esforço repetitivo.